Qui, 12/08/2010 - 09:11
De recordar que este processo surge na sequência da morte de Leandro, aluno daquela escola, e que em Março morreu afogado no rio Tua depois de ter saído do recinto à hora de almoço sem haver vigilante no portão.
O director da escola não respondeu em tempo útil a um inquérito enviado pela instrutora do processo.
“Para aplicar a pena, a instrutora pediu ao director da escola que respondesse por escrito a algumas perguntas, mas o director da escola não respondeu deixando passar mais de 90 e agora respondeu a dizer que queria ser ouvido pela instrutora do processo” explica presidente da câmara de Mirandela.
Para tentar acelerar o processo, a autarquia solicitou a intervenção da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN). “Nós achamos que o prazo de resposta da directora da escola já tinha demasiado tempo e como ele é dependente da DREN, escrevemos uma carta para nos ajudar porque estamos a atrasar demasiado o processo” refere José Silvano.
Segundo o autarca, o processo deverá arrastar-se durante mais um mês. “Pelo menos até 15 ou 20 de Setembro, porque só podemos ouvir o director da escola quando ele vier de férias e começar o ano lectivo” esclarece.
De recordar que o porteiro incorre numa pena que pode ir da advertência à expulsão da Função Pública.
Escrito por Brigantia