Qua, 26/08/2009 - 11:09
É que as últimas análises indicam que afinal a água tem qualidade.
Por isso, a autarquia quer ser ressarcida dos prejuízos.
O presidente da câmara de Moncorvo dá até um exemplo do que considera ser uma má colheita para análise.
“Depois de nos ter sido dada, pelo Ministério do Ambiente, a possibilidade de uso balnear a colheita de água feita pelo Ministério da Saúde realizou-se à saída da fossa enquanto a praia é na foz do rio” explica, acrescentando que “isto não se faz, é tecnicamente errado e prejudicou-nos muito”. Além disso, “somo vítimas de uma situação que durante anos foi imputada ao município de Torre de Moncorvo” salienta.
Aires Ferreira acrescenta que o facto da praia estar localizada no final no rio Sabor também pode ser sido prejudicial.
No entanto, salienta que as analises nunca foram muito rigorosas. “Houve sempre uma superficialidade de análises pois umas vezes era da ETAR, outras vezes era a fossa” refere. “Nós estamos no fim da linha, mas felizmente este ano ainda vamos poder ter uso balnear daquilo que é um ex-líbris do concelho” afirma o autarca.
Para dinamizar ainda mais aquela praia, a autarquia vai investir na construção de um lago artificial e de um parque de campismo. “Já temos o projecto do parque de campismo, já estamos a negociar os terrenos e o financiamento está assegurado através da receitas do parque eólico” adianta Aires Ferreira. Por outro lado “para nos salvaguardarmos da qualidade da água, em vez da piscina fluvial que tínhamos projectado, propomos realizar um lago artificial com água tratada do rio” revela.
Apesar de a época balnear estar quase no fim, a praia fluvial do Sabor, em Torre de Moncorvo, vai ser reaberta, amanhã.
Escrito por Brigantia