Ter, 23/02/2021 - 08:10
Segundo José Pereira, presidente da associação, as medidas de gestão não estão a ser suficientes, devido à grande incidência da doença hemorrágica viral, que afecta esta espécie. “A gestão tem impacto, o problema é que a doença tem uma incidência tão forte que não deixa que as populações recuperem a um nível de se revitalizarem e possam inverter a tendência”.
No livro vermelho dos vertebrados de Portugal, o coelho-bravo está classificado como “quase ameaçado”, mas devido a diminuição da população, poderá ter o estatuto “em perigo”. Para que isso não aconteça, estão já a ser feitas acções de repovoamento e reprodução. “Aquilo que se anda a fazer é repovoamento e reprodução em sítio de coelhos, procurando usar as variedades genéticas da região, procurando melhorar a qualidade genética”.
As associações de caça estão também a desempenhar um papel importante no controlo da doença que está afectar o coelho-bravo. “Muitas associativas de caça estão a fazer muitas acções de vacinação para que se atinja a imunidade de grupo da população”.
O abandono agrícola e as acções do ser humano também estão a influenciar na diminuição do coelho-bravo na zona de caça de Santulhão, concelho de Vimioso. Conclusões de um estudo realizado pela Palombar, entre 2016 e 2020, ao abrigo dos protocolos e metodologias do Projecto SOS Coelho.
Escrito por Brigantia