Pólo escolar de Mogadouro construído por ajuste directo

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Qua, 07/01/2009 - 08:25


O pólo escolar de Mogadouro vai ser construído por ajuste directo. O Tribunal de Contas não emitiu o visto do concurso público lançado pela autarquia.  

O Tribunal de Contas chumbou o concurso público lançado pela câmara de Mogadouro para a construção do pólo escolar.

A autarquia já decidiu ontem em reunião de câmara anular esse concurso.

 

A obra chegou a estar entregue a um consórcio composto por duas empresas da região.

Mas o contrato tem de ser aprovado pelo Tribunal de Contas que pediu várias explicações à autarquia por causa de pormenores que estariam pouco esclarecidos.

Ainda assim acabou por não emitir o visto necessário.

 

“A câmara fez o concurso e o contrato com o empreiteiro” explica o vereador obras públicas acrescentando que o “mandou para visto do Tribunal da Contas e depois de várias explicações que não foram aceites, a câmara teve de recorrer” mas aquele órgão “considerou improcedente o recurso apresentado pela câmara”.

 

Assim, na reunião de Câmara de ontem, o concurso e o contrato já existentes foram anulados.

Agora, vai ser aberto um novo procedimento e o próximo passo deve passar pela adjudicação directa, já que a nova regulamentação aprovada em Conselho de Ministros permite às câmaras o ajuste directo de obras até cinco milhões de euros.

 

Uma situação que, segundo António Pimentel, vai atrasar o processo em cerca de um mês. “Se tiver se ir a novo visto poderá atrasar cerca de 30 dias que é o tempo que o Tribunal de Contas tem para se pronunciar” afirma “mas se não for preciso vai ser feito o ajuste directo à empresa que ganhou o concurso”.

 

O projecto do pólo escolar de Mogadouro está orçado em 2,3 milhões de euros, dos quais 70% vão ser financiados pelo QREN.

As obras devem arrancar no próximo ano.

O futuro pólo escolar vai ser composto por 20 salas para jardim-de-infância e para 1º e 2º ciclos do ensino básico e terá capacidade para acolher 480 alunos.

Escrito por CIR