PCP reivindica mais investimento para o distrito

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Seg, 08/03/2010 - 09:15


O presidente do Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da Republica critica o deputado de Bragança eleito pelo PS por ele dizer que o PIDDAC já não devia existir. Bernardino Soares acusa Mota Andrade de não querer comprometer-se com investimento para Trás-os-Montes.  

“Para um deputado que não defende na Assembleia da República os interesses da sua região, naturalmente o que é vantajoso é que não haja nenhum documentos onde esse compromissos estejam inscritos” refere. “Mas para nós é preciso transparência e o Governo tem de aparecer perante a população com aquilo que se compromete fazer e o PIDDAC deve ser um instrumento” acrescenta.

 

Declarações feitas ontem em Bragança, durante as comemorações dos 89 anos do PCP.

O comunista considera ainda que o Estado deve ser o motor do desenvolvimento da região.

“Uma região que está desertificada e a estrutura económica é débil, só com investimento público e com o desenvolvimento das redes de serviço públicos do Estado é que ela pode avançar” considera, salientando que com a política dos últimos anos, “o distrito degradou-se porque o investimento publico diminui”.

 

Mas Bernardino Soares teme que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) possa penalizar ainda mais a região.

“O PEC terá certamente uma linha de degradação do investimento público e os distritos mais penalizados serão aqueles que mais precisam do investimento público” afirma.

 

Em dia de aniversário, o deputado municipal de Bragança da CDU avisou que quer ver consagrados alguns princípios na revisão do Plano Director Municipal (PDM) que vai ser votada no dia 19 de Março.

“Nós estamos muito preocupados com outros instrumentos de ordenamento como é o caso do Plano de Urbanização (PU) que nós votámos contra” refere José Brinquete, acrescentando que “vamos ver qual é a articulação que existe entre o PDM, o PU e o Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho, porque sempre defendemos que estes três instrumentos têm que se articular entre eles”.

 

Só depois disso é que a CDU vai definir o sentido de voto.

Escrito por Brigantia