Sex, 05/03/2010 - 09:23
O Governo adianta que “o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade iniciou um processo de recrutamento externo de vigilantes a fim de suprir necessidades de vigilância nalgumas áreas protegidas com prioridade para o PNDI”.
Acrescenta que “o processo encontra-se em procedimento final de aprovação”.
Por outro lado, diz que ICNB tem montado um procedimento transitório de vigilância através dos seus meios das áreas protegidas de Montesinho e do Alvão.
O deputado do PCP que entregou o requerimento não compreende como se podem resolver as carências do Douro Internacional, sacrificando o Montesinho e o Alvão.
“É manifestamente insuficiente, inaceitável que se tentem resolver as inúmeras carências de um parque sacrificando as outras áreas protegidas, que já não têm muitos meios.”
O Ministério do Ambiente responde ainda que o ICNB estabeleceu com o Serviço de Protecção da Natureza da GNR uma maior coordenação e presença de efectivos o que permite a existência de operações todos os dias da semana no PNDI.
Agostinho Lopes diz que o Governo anda assim a tapar buracos.
“Relativamente à referência das forças do CEPNA, da GNR, nós sabemos das limitações aflitivas do ponto de vista do número de agentes. Vai tentar tapar buracos abrindo-os noutro sítio.”
Agostinho Lopes considera ainda que o documento não responde a várias questões colocadas pela sua bancada, como por exemplo a necessidade de criar a figura de director do Parque.
“Não me responde a um conjunto de questões, nomeadamente da estrutura dirigente, pois entendemos que parques da dimensão do do Douro Internacional e de Montesinho deviam ter uma gestão autónoma.”
O deputado do PCP afirma que vai voltar a interpelar a ministra Dulce Pássaro, sobretudo sobre as questões para as quais não obteve resposta, depois de terminada a discussão do Orçamento de Estado.
Escrito por CIR