Qui, 25/03/2010 - 09:16
O PCP começa por estranhar o atraso na passagem da gestão do regadio para as mãos da Associação de Beneficiários de Macedo de Cavaleiros apesar de reconhecer que “é preciso um período transitório devidamente cuidado para que não se transfiram problemas” nomeadamente da “auto-sustentabilidade do projecto”.
Depois, Agostinho Lopes afirma que o objectivo era o desenvolvimento da agricultura regional, o que não se verificou.
O deputado do PCP recorda que a área regada tem inclusive diminuído. “O objectivo era que se pudesse transformar num factor de dinamização da agricultura regional, criação de empregos e fixação de actividades económicas” salienta. Mas “grande parte destas potencialidades estão por explorar, até porque a área regada diminui”.
A reflectir a vontade da Associação de Regantes, o PCP diz ao ministério que é preciso fechar o principal canal do regadio “que permita outras condições para a exploração, para regadio por gravidade e até melhorar o aproveitamento da água”.
No documento destacam-se ainda mais três necessidades: a conclusão dos blocos de Morais, Lagoa, Castro Roupal e Limãos, a instalação de uma mini-hídrica e a urgência em facilitar o acesso de jovens agricultores ao PRODER.
Escrito por CIR