Ter, 07/04/2009 - 10:00
João Pedro Branco, da Comissão Concelhia do PCP, defende uma gestão totalmente pública, sob pena de valores economicistas virem a prejudicar o acesso ao parque.
“Fala-se de uma parceria de gestão privada entre a Associação de Municípios de Vale do Côa, operadores privados e o Estado. Creio que assim poderá estar em causa o serviço público desta instituição”, explica o dirigente comunista.
Outra preocupação do PCP de Foz Côa tem a ver com a ligação laboral dos trabalhadores ao Parque Arqueológico, sendo que muitos deles estão em situação precária há vários anos.
“Se até aqui o Estado não resolveu o problema aos trabalhadores que estão com recibos verdes, nalguns casos desde 2000, com esta gestão provada a sua situação laboral pode agravar-se ainda mais”, diz.
João Pedro Branco espera que o Museu do Côa, que deve abrir no próximo Verão, contribua finalmente para trazer à região os milhares de visitantes apregoados quando o parque das gravuras rupestres foi classificado pela Unesco como Património Mundial.
Escrito por CIR