Seg, 15/02/2010 - 10:10
“Primeiro, o dinheiro que está inscrito para pôr o Proder a funcionar não é suficiente, porque Portugal perdeu praticamente as oportunidades de 2007, 2008 e 2009, em que os fundos comunitários para a agricultura não foram utilizados. È preciso recuperar o atraso e fazer um investimento a sério na agricultura, porque permite exportar mais e gerar riqueza. O outro assunto que quero discutir com o senhor ministro tem a ver com o seguinte: os actuais regulamentos do Proder são um inferno de burocracia. Nem os agricultores conseguem fazer as candidaturas, nem o Estado consegue avaliá-las, nem as decisões chegam a tempo nem os pagamentos são feitos a horas.”
Ora, quem já respondeu a este desafio foi António Serrano. O Ministro da Agricultura também passou por Vinhais e garantiu que já está a fazer alterações ao PRODER, que conta com uma dotação orçamental de 140 milhões de euros.
“Desde o primeiro momento que criámos um grupo de trabalho para tornar o Proder mais simples. Esse trabalho está concluído e já estão em curso várias medidas que facilitam o trabalho dos agricultores. Já hoje conseguimos pagar 50 por cento após a assinatura de cada contrato”, garante.
O ministro garante ainda que com as novas medidas, os agricultores portugueses podem vir a ser mais competitivos.
Escrito por CIR