Qua, 17/03/2010 - 10:23
O presidente da Junta, Jorge Novo, diz que não faz sentido as crianças frequentarem a escola desde o pré-escolar à quarta classe para depois saírem para outra escola por apenas dois anos, regressando no sétimo ano.
“Um pai põe o aluno no centro escolar, frequenta até ao quarto ano, depois tem de se deslocar três quilómetros para frequentar o segundo ciclo e passados dois anos regressa à sua área geográfica para frequentar até ao 12.º ano”, explica. “É caricata, para não dizer pior”, sublinha Jorge Novo, que diz haver “mil razões” para a instalação do segundo ciclo na freguesia “e nenhuma para que não seja”.
Uma pretensão apoiada pelos pais dos alunos das duas escolas primárias da freguesia.
“Claro que era de todo importante que abrisse o quinto e sexto para que as crianças não tivessem de andar para cima e para baixo, em novos ambientes e novas amizades. Especialmente nestas idades”, defende Eduardo Alves. Teresa Silva defende que “edfia haver o quinto e sexto ano e depois ficavam logo para o sétimo”.
Já uma mãe, que preferiu identificar-se apenas como Maria, diz que “seria mais vantajoso”. “Facilitava haver ali o quinto e sexto ano, por já terem ali o grupo de amigos e estarem ambientados.”
Por sua vez, Cláudia Ferreira diz mesmo “não ter lógica” esta situação. “Estão lá até à quarta classe, mudarem dois anos e depois irem outra vez para a mesma escola que já frequentaram”, sublinha.
O presidente da junta de freguesia de Santa Maria, em Bragança, aponta, por isso, várias razões para esta reivindicação.
“Considerando que o próprio centro escolar está praticamente pronto, vai entrar em funcionamento no próximo ano lectivo, sabendo que alberga o pré-escolar e o primeiro ciclo, que ao lado a escola Miguel Torga tem o terceiro ciclo e secundário e que o centro escolar vai utilizar algumas estruturas e equipamentos dessa escola e que a carta educativa aprovada pela Assembleia Municipal e Ministério da Educação, o segundo ciclo é o passo a ser dado.”
Jorge Novo vai, por isso, fazer um requerimento ao Ministério da Educação, com conhecimento à Direcção Regional de Educação do Norte.
Escrito por Brigantia
