Qua, 09/03/2011 - 10:09
Eis alguns exemplos:
“Ó Entrudo, alarga, alarga/ o cemitério do Toural/ o povo fica contente/ e ninguém leva a mal. (…) Ó povo de Carrazeda/ que morte tão bela tens/ em vez de serdes enterrados na terra/ ides ser afogados como cães. O Centro Cívico de Carrazeda/ parece a obra de Santa Ingrácia/ queira Deus que um dia destes/ não haja uma desgraça. Tantos críticos de bancada/ tantos mirones ao sol/ ninguém tem os coisos no sítio/ para restaurar o futebol.”
O presidente da Câmara de Carrazeda, José Luís Correia, assistiu ao cerimonial, mas não tomou as dores do pai da fartura:
“Acho que não há grande razão para isso, nós estamos a fazer tudo o que podemos. Quem faz o que pode não tem razões para ser condenado”, defende o autarca.
Depois de pouco mais de 10 minutos de sentença, o pai da fartura lá foi condenado a rebentar:
“Ele está aqui para ser julgado/ perante todos nós/ porque já é uma tradição/ desde o tempo dos nossos avós. Não tenham pena dele/ deste grande gabiru/ com um morteiro dos grandes/ bem enfiado no c*. Com o seu fato domingueiro/ todo cheio de botões/ vai dar tamanho estouro/ vão-lhe rebentar os… calções.”
O rebentamento do pai da fartura concluiu as actividades do dia de Entrudo em Carrazeda de Ansiães, que à tarde teve um cortejo bem participado.
Escrito por CIR