Qua, 04/05/2011 - 11:38
Só nas obras das estradas do distrito perderam a vida cinco operários.
A outra vítima mortal foi registada em trabalhos agrícolas.
Lília Condado, a responsável local da Autoridade, justifica este aumento de vítimas mortais com o fluxo de obras públicas que estão a decorrer na região.
“É normal que aumentando o volume de trabalhos, o número de trabalhadores e a complexidade das técnicas construtivas, que aumente também o número de acidentes de trabalho”, justifica a responsável. Apesar de haver actualmente maior consciência para os perigos que existem, sobretudo na construção civil, Lília Condado aponta uma série de factores que fazem subir o risco de novos acidentes.
“Como os riscos psicossociais, o cansaço dos trabalhadores, a intensificação do ritmo de trabalho. Por outro lado, havendo uma cadeia mais complexa de hierarquias na obra, a introdução de novos métodos e novas tecnologias no trabalho também potenciam os riscos de acidentes.”
No ano passado a unidade de Bragança da ACT registou 24 acidentes de trabalho, que deram origem a coimas e a uma queixa-crime, levantada na sequência de um acidente nas obras do IP2.
Os acidentes com trabalhos na área da electricidade também tiveram um aumento no distrito de Bragança.
A maior falha encontrada pela ACT é ao nível da coordenação da segurança das actividades dos diversos intervenientes do estaleiro.
Escrito por Brigantia