Obras de Veiguinhas podem avançar em 2010

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Seg, 16/06/2008 - 09:40


Durante este Verão já deverá ser conhecido o projecto da barragem de Veiguinhas, no concelho de Bragança. A empresa Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, que está a fazer o terceiro estudo de impacte ambiental, acredita que em breve poderá apresentar as conclusões deste estudo com o projecto associado.  

O presidente do conselho de administração da empresa refere que o facto de o Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho ter de ser revisto vai permitir um estudo de impacte ambiental mais fundamentado, para a construção da ultima albufeira prevista no plano de barragens da Águas de Trás-os-Montes. “Este terceiro estudo de impacte ambiental que estamos a fazer é um estudo mais fundamentado” afirma Alexandre Chaves. “A decisão do conselho de ministros em retirar dois artigos do zonamento do Parque Natural de Montesinho, que quase limitava e proibia as barragens e a produção de energia eólica, dão-nos mais alento e significa que o governo português está atento à necessidade de fazer investimentos nesta região” acrescenta.

 

Alexandre Chaves adianta que durante este Verão deverá ser apresentado á câmara de Bragança o projecto de construção da infra-estrutura com o estudo de impacte ambiental associado. As obras podem começar em 2010. “Pensamos que durante este verão teremos o estudo fundamentado” refere. Depois “iremos apresentar ao concedente o projecto da barragem com o estudo de impacte ambiental associado e esperamos que no início de 2010 possamos começar a construção da barragem de Veiguinhas” revela.

 

O presidente do conselho de administração da Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro não aceita que este projecto seja inviável por considerar que faz falta a Bragança e “por isso é que nós estamos a lutar por ela”. “É uma barragem que já estava prevista num plano inicial do Alto Sabor, cujos estudos foram aprovados pelo governo daquela época e o financiamento dos projectos também foi garantido pelo Estado e não se compreende que uma componente de um projecto global esteja limitada à sua inviabilidade”, afirma Alexandre Chaves.