Sex, 09/01/2009 - 18:05
A dirigente desta plataforma, Paula Chaínho, explica o que motivou aquela providência cautelar e diz que já verificou no terreno que a obra está, de facto, parada. “Houve ordem do juiz para parar a obra até analisar a acção que interpusemos” que era relativa à concessão do domínio público hídrico “e o tribunal achou que já estava a ser destruído património natural e que era necessário parar a obra para que não haja uma destruição irreversível”.
Esta é mais uma das batalhas que a Plataforma Sabor Livre trava com o Governo português e com a EDP para suspender a construção da barragem.
“Nós temos várias acções em tribunal sobre todos os actos administrativos que permitem a construção da obra e por isso esperamos que estas acções nos dêem razão para impedir que ela avance” afirma Paula Chaínho.
Fonte oficial da EDP já confirmou que as obras da barragem do Baixo Sabor “estão paradas desde o dia 30 de Dezembro”, dia em que foram notificados pelo Tribunal Administrativo de Mirandela.
A mesma fonte garantiu que a EDP “vai esperar o desenvolvimento do processo para depois tomar uma posição”.
Por outro lado, considerou que “se o tribunal for rápido, esta paragem não terá grande interferência no andamento das obras”.
Entretanto, o Instituto da Água também reagiu. Citado pela Agência Lusa, o presidente, Orlando Borges, considerou "sem sentido a questão administrativa" que originou a providência cautelar dos ambientalistas contra a barragem do Baixo Sabor e a consequente suspensão das obras.
Escrito por CIR