Seg, 11/05/2009 - 08:27
A autarquia local decidiu homenagear este guerreiro português, que esteve por terras macedenses, no ano de 1386.
A lápide foi descerrada pelo bispo da diocese de Bragança-Miranda.
D. António Montes Moreira não considera que a canonização tenha sido tardia. “Não foi tardia porque juntamente com ele foi canonizado um que é do séc. XIV, anterior a ele” afirma o bispo da diocese, acrescentando que “os trabalhos de canonização só começaram logo a seguir à morte dele, mas depois foram-se esquecendo”. “É habitual que o processo demore muito tempo, mas ele já estava canonizado pelo povo o Papa limitou-se a confirmar” salienta D. António Montes Moreira.
Nuno Álvares Pereira foi dos homens mais ricos do país, distribuiu todos os seus bens depois da morte da mulher e da filha e recolheu-se ao convento.
O bispo de Bragança-Miranda enaltece as suas virtudes enquanto homem ao afirmar que “foi um homem que se distinguiu pela grande caridade, que praticou a castidade nos vários estados de vida que conheceu, foi um homem de oração”. Por outro lado, “como militar impunha a ordem e a disciplina mesmo inclusive à moralidade, sendo um verdadeiro cristão e é nessa qualidade que ele é canonizado e não por tenho ganho a batalha de Aljubarrota”.
Depois de descerrada a lápide na avenida Nuno Álvares Pereira, em Macedo de Cavaleiros, as comemorações seguiram para o Centro Cultural, onde foram dadas explicações acerca deste homem, agora santo, que marcou a história de Portugal, seguidas da colocação de um memorial, na aldeia de Castelãos, evocativo da sua paragem no Campo do Pereiro, onde estiveram estacionadas as suas tropas.
Escrito por CIR
