Seg, 03/11/2008 - 12:15
“Sem as novas oportunidades não era possível chegar onde cheguei porque quando era jovem só consegui fazer a 4ª classe e depois tive de ir trabalhar” adianta um dos formandos. “ Agora facilitam mais por nós já termos uma certa idade e não é tão difícil como antigamente”, revela um outro.
Luís Capucha Presidente da Agência Nacional para a Qualificação (ANQ), relembra que o objectivo destes centros de novas oportunidades é chegar a um milhão de activos até 2010. Recorda, no entanto, que “embora haja essa meta para cumprir até 2010, o que não é fácil, ainda ficam 2 milhões e meio de portugueses sem o 12º ano, portanto há muito por onde trabalhar”.
Por isso mesmo, Luís Capucha acredita que “o futuro dos centros de Novas Oportunidades está assegurado a longo prazo porque vão passar a ser os principais instrumentos da educação e formação de adultos”.
Os CNOS são assim para continuar, muito embora possam sofrer algumas alterações como por exemplo a redistribuição de formandos pelos diversos centros.