Sex, 21/01/2011 - 09:22
Os empresários garantem que o negócio tem procura e vem colmatar a cada vez maior falta de clientes à mesa. A crise é apontada como o motor desta mudança.
Mais do que espaços inteiramente dedicados ao negócio do take-away, é comum a adaptação do tradicional restaurante ao serviço.
A mudança dos hábitos de consumo, a procura de soluções rápidas e a crise económica são os factores que podem ter levado a uma maior procura dos serviços de refeições confeccionadas para levar.
A modalidade começou sobretudo com as churrascarias, mas a grande maioria dos restaurantes de Macedo também já serve comida para fora. Luzia Fraga é proprietária de um restaurante no centro da cidade de Macedo e confirma que o take-away ajuda a compensar a falta de clientes à mesa.
“Antigamente vendíamos um frango inteiro, as pessoas até levavam mais que um agora estão limitadas a levar o almoço e há muitos que compram só a meia-dose” refere Luzia Fraga, acrescentando que “o restaurante está a funcionar um bocadinho menos mas em termos de vendas para fora é o prato do dia que está a sair melhor”.
Dalila Trindade, há oito anos com restaurante na Praça das Eiras salienta que a procura é menor, até mesmo o take-away baixou o número de aderentes. Contudo, é nesta modalidade que encontra compensação para a perda de clientes.
“Neste momento aqui tenho menos porque há menos gente. As pessoas vêm comprar para levar para casa talvez por falta de tempo para fazer. Assim é mais rápido e se calhar fica mais em conta” refere.
Ângelo Morais é adepto do take-away. O professor refere que a falta de tempo é o principal factor que o leva a comprar o almoço.
“Levo porque é abundante, é bem confeccionado e compensa até porque não há muito tempo para fazer em casa” considera.
O take away ganha cada vez mais adeptos, segundo a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e Macedo de Cavaleiros não é excepção. Até mesmo as grandes superfícies já se aperceberam da importância da modalidade e servem, cada vez mais, comida para fora.
A tendência é para que o negócio cresça ainda mais em 2011.
Escrito por CIR