Seg, 20/04/2009 - 16:53
A associação que as representa transformou-se em cooperativa e com este novo organismo os agricultores vão poder vender os animais a um preço mais justo.
Francisco Rodrigues é o presidente da nova cooperativa de ovinos de raça churra galega mirandesa. Segundo explicou à CIR, antigamente “só estava instalada a associação de criadores de ovinos, sem fins lucrativos”. Por isso, “os produtores não podiam comercializar os cordeiros. Foi com essa ideia que foi decidido criar uma cooperativa, com fins lucrativos, para negociar directamente das mãos do criador até aos matadouros ou talhantes”, explica.
Os cerca de 80 criadores encaram este novo organismo como “o futuro desta raça”. “Devido à alta qualidade, não temos tido problemas no escoamento. O problema é o preço, que não é compatível com as exigências que estão a ser feitas aos criadores, que têm tido despesas”, refere Francisco Rodrigues.
Quanto à crise, Francisco Rodrigues diz que esta passou ao lado da nova cooperativa, porque “só afecta quem não trabalha. Como trabalhamos, não sentimos a crise”, garante. “Sabemos com trabalhamos e estamos no caminho certo para que se vier a aprofundar-se, não nos bata à porta”, diz o presidente da nova cooperativa.
Já a denominação de origem desta raça encontra-se praticamente na recta final de aprovação.
Estas foram algumas das novidades avançadas no 14ª concurso de ovinos da raça churra galega mirandesa, que decorreu este fim-de-semana no recinto do Naso, em Miranda do Douro. Escrito por CIR