Qui, 18/06/2009 - 09:28
Perante esta situação, há autarcas que sugerem ao Museu do Douro que se associe às estruturas museológicas existentes.
Um deles é Aires Ferreira, presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, concelho que não foi contemplado com qualquer pólo.
O autarca confessa que não está de acordo com a filosofia implementada no Museu do Douro, respeitante à criação de núcleos museológicos espalhados pelo território, e explica porquê:
“Teria essencialmente duas vertentes. Por um lado ser a cabeça de uma rede de museus da região e, por outro, a promoção de actividades no território”, diz Aires Ferreira, que diz ainda que a zona do Douro “já tem museus relevantes”.
No caso de Moncorvo, Aires Ferreira inclui numa eventual associação: o Museu do Ferro de Moncorvo; o Centro de Memória, o Museu de Arte Sacra que será inaugurado em breve, bem como a Oficina Vinária, que é privada.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Murça, João Teixeira, diz que o recém inaugurado Centro Interpretativo do Crasto de Palheiros deveria ser ligado à rede do Museu do Douro.
“Se a direcção do Museu do Douro não tiver dinheiro para criar um centro chamado pólo de Museu do Douro, colocamos à disposição o Crasto de Palheiros.”
Tal como o autarca de Moncorvo, também o de Murça, entende que o Museu do Douro deve associar-se às estruturas museológicas existentes, dando-lhes dinamismo.
Escrito por CIR