Ter, 13/04/2010 - 09:08
Mas a saúde financeira das autarquias anda de rastos e a maioria das 21 que integram o projecto não tem cumprido.
Sem especificar as câmaras incumpridoras, a presidente do Conselho de Administração da Fundação Museu do Douro promete agora mais diálogo para convencer as autarquias a pagar as dotações a tempo e horas e a dar o investimento por bem empregue.
“Cabe-nos agora olhar para os fundadores no sentido de podermos trabalhar em conjunto e eu penso que isso vai ser um estímulo para que as câmaras reconheçam o efeito e o resultado de executarem as dotações financeiras” refere Elisa Babo, acrescentando que “esta aproximação vão no sentido de solicitar a realização das dotações financeiras, mas também sermos reconhecidos como um parceiro fundamental que justifique essas dotações”.
Elisa Babo acrescenta que esta política de maior aproximação às autarquias já deu alguns frutos. “Não vou nomear, mas houve uma autarquia que nos fez um pagamento da doação inicial, porque começámos a conversar mais” explica.
“Este ano, a participação do ministério tem sido o desafogo e gostaríamos que as autarquias, dentro das suas possibilidades, nos fizessem a dotação de funcionamento deste ano para encararmos os futuro com mais optimismo” afirma a responsável.
Apesar das dificuldades, a presidente da Fundação Museu do Douro sublinha que o organismo trata de manter um conjunto de actividades, eventualmente com um ritmo mais lento, e tenta que se possam realizar eventos com novos parceiros para diminuir as dificuldades financeiras.
Escrito por CIR