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Mulher de Bornes continuará a burlar pessoas

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Ter, 20/07/2021 - 09:19


Continuam a aparecer testemunhos de pessoas que se dizem burladas por uma mulher que vive em Bornes, no concelho de Macedo de Cavaleiros. Em Novembro passado, já tinham vindo a público depoimentos de várias pessoas lesadas pela mesma pessoa
A forma de operar, ao que parece, continua igual. Através das redes sociais, tem à venda artigos que, depois de persuadir as vítimas a comprar, nunca são entregues.
Ausenda Tiago vive na Ericeira e começou a manter contacto com a suposta burlona quando encomendou uns artigos on-line. Acabou por perdeu mais de 200 euros. "A tal Sónia Margarida Coimbra Bragança manda-me umas fotografias pelo Whatsapp, de cerejas e morangos, a perguntar se eu queria, e eu disse-lhe que não porque os meus pais são do Fundão, portanto eu tenho as cerejas de borla, mas que podia publicar no facebook e punha o contacto dela. Eu publiquei então as fotografias, só que as pessoas começaram-me a contactar a mim, porque eram amigos. Comecei a fazer uma lista com a quantidade de caixas que as pessoas queriam e mandei para ela. No total eram 265 euros de cerejas e morangos”.
Certo é que as cerejas nunca chegaram. Ausenda dirigiu-se ao posto da polícia, onde apresentou queixa. "Quando estou na polícia à espera, pego no telemóvel e começo a pesquisar, foi quando descobri que esta senhora tem cadastro, portanto esta senhora viveu sempre assim, eu não sei qual é a ligação que ela tem com a brasileira dos biquínis mas foi através daí que ela teve o meu contacto. Depois de continuar a pesquisa verifico que a senhora vendia nozes, cerejas, morangos, roupa, animais, fingia também que ajudava uma instituição e pedia dinheiro às pessoas. Esta mulher utiliza tudo para roubar os outros".
O mesmo aconteceu com Judite Santos que mora na zona de Coimbra. Durante o período de confinamento, decidiu comprar roupa e sapatilhas através da internet, que nunca apareceram. Foi burlada em mais de 900 euros. "Efetuei-lhe cinco transferências e a senhora ficou de me enviar a encomenda  até quinta feira às 19h. Não recebi nada. Fomos trocando mensagens, ela disse-me que a transportadora estava atrasada. Uma das últimas mensagens foi que a transportadora tinha tido um acidente e eu nessa altura já desconfiava de ter sido vítima de burla. Contactei logo a Polícia Judiciária relatando que talvez estivesse a ser vitima de burla, contactei o meu banco, pedindo ajuda, ao Santander Totta do qual sou cliente há mais de vinte anos, e do qual a Sónia Bragança também é cliente".
Entrámos em contacto com a GNR para perceber se há processos criminais a decorrer contra a suposta burlona e em que fase se encontram. No entanto, até ao momento, ainda não obtivemos qualquer resposta.
Escrito por Onda Livre (CIR)