Seg, 20/12/2010 - 11:21
“O avivar a memória do caminho de ferro e do comboio no concelho de Bragança, assinalando os 106 anos da chegada do comboio a Sendas, aproveitando para limpar a estação e fazendo uma sessão de esclarecimento à população sobre os benefícios do caminho de ferro. Logo à partida, a ligação à Puebla de Sanábria, em Espanha, com passagem pelo aeródromo de Bragança, que vai ser ampliado. Em duas horas podíamos pôr aqui um madrileno”, justifica.
Daniel Conde aponta mesmo alguns benefícios da reactivação do comboio na região.
“A auto-estrada transmontana custa 1200 milhões. Trazer o comboio custaria entre 30 e 50 milhões, aproveitando um projecto que existe no Reino Unido, que utiliza mão-de-obra voluntária e permite reduzir bastante os custos da obra.”
No entanto, voluntariado foi o que mais faltou a esta acção do Movimento Cívico, que se viu obrigado a cancelar grande parte do programa por falta de adesão popular.
“É pela descrença e pelos tabus criados”, justifica Daniel Conde, que se mostra “desiludido”. “A divulgação foi pouca, as pessoas ainda andam na apanha da azeitona e já há pouca gente nas aldeias”, frisou.
Para a Primavera está prevista outra acção de divulgação dos comboios, com a participação de alguns entusiastas vindos da Galiza.
Escrito por Brigantia