Qua, 23/09/2009 - 09:30
Para dar o exemplo, o Sérgio Deusdado prevê gastar apenas 500 euros durante a campanha em todo o distrito.
“Acho que isto é uma campanha muito barata e baseada apenas em cartazes de papel, recicláveis e biodegradáveis e em desdobráveis, O MMS desde a primeira hora que é contra o financiamento público dos partidos. Devem financiar-se pelas suas ideias. Devem ser as pessoas que devem decidir o voto e quem apoiar. O que não me parece correcto é que o dinheiro dos impostos seja canalizado para partidos que estão no sistema e não têm nenhum problema em aumentar essas subvenções” em proveito próprio.
Por isso, numa acção simbólica, os candidatos do MMS por Bragança aderiram ao dia da Mobilidade e deslocaram-se pelo centro de Bragança de bicicleta, em contacto com a população.
“É uma mentalidade diferente que pretendemos trazer para a campanha. Não uma campanha de autocarros, de camiões, de grandes propagandas e grandes circos, mas uma campanha simples, de contacto com as pessoas. Nunca me lembro de ver em Bragança tantos outdoors. É certo que temos muitas candidaturas mas o MMS dá um exemplo de frugalidade e não fazer um investimento brutal de centenas de milhares de euros para colocar outdoors em tudo quanto é rotundas e passeios. Achamos isso exagerado.”
Sem direito a verbas da Comissão Nacional de Eleições por não ter um deputado eleito e não ter um mínimo de votação em urnas, o MMS defende o final dessa comparticipação para todos os partidos e promete apresentar essa proposta na Assembleia da República caso seja eleito.
Mas quando inquirido sobre a possibilidade de recusar essa comparticipação em próximas eleições, remeteu uma resposta para depois de auscultados os restantes partidos sobre a proposta que pretende fazer.
Nesta acção de campanha, os candidatos do MMS distribuíram um manifesto eleitoral à população, com 13 propostas. Entre elas, Sérgio Deusdado promete tudo fazer para que a regionalização seja uma realidade.
“É do interesse de todos os transmontanos que se avance para uma regionalização efectiva, não só administrativa mas também política. Mas é preciso que todos os partidos fizessem um esforço para que se pudesse alterar a Constituição. Nós estamos disponíveis para esse esforço porque é o passo necessário para que as regiões se possam desenvolver e dar mais coesão e mais voz à população”, sublinhou.
Para além disso, o MMS promete a criação de uma linha telefónica gratuita de contacto directo com os seus deputados que forem eleitos para a Assembleia da República.