Qua, 09/02/2011 - 10:47
Para o processo ficar concluído, falta a certificação e a criação de um painel de provadores.
Helena Chéu, presidente do Piaget Alimentar, explica quais as mais valias para a fileira oleícola com a abertura desta sala de provas de azeite, que decorreu durante o Festival de Sabores do Azeite Novo.
“Até aqui conseguimos detectar e fazer algum levantamento de situações. Agora podemos concluir todo o processo. Está é sala única em Trás-os-Montes. Não temos ainda o método acreditado e falta a certificação do painel. Com essas duas situações conseguimos que os azeites sejam analisados na nossa região.”
O passo seguinte será a constituição de um painel de provadores que terá 14 elementos que já tiveram a fase de formação.
“Já tivemos uma fase de formação com uma empresa espanhola mas o processo não é fechado. Temos de treinar. Neste momento já está constituído um grupo de 14 provadores da região de Trás-os-Montes. Temos feito em salas improvisadas mas agora já temos uma sala que se rege pelas normas vigentes.”
A criação da Sala de Provas de Azeite é financiada pelo PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural – e insere-se na candidatura “OlivaTMAD – Rede Temática de Informação e Divulgação da Fileira Olivícola em Trás-os-Montes e Alto Douro” que integra ainda um centro de oleoturismo em Macedo de Cavaleiros, num investimento superior a um milhão de euros, comparticipado em 75%.
Trata-se de um projecto de parceria que pretende reforçar a qualidade, valorização e diversidade do azeite, através da intervenção técnica, científica e comercial especializada.
Os parceiros são o Piaget, o Instituto Politécnico de Bragança, a UTAD e a Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Escrito por CIR