Ter, 22/12/2009 - 10:40
Para o próximo ano, o executivo aposta sobretudo na área do apoio social, sem descurar a continuação das obras que estão em execução e o arranque de um novo edifício municipal, uma escola das artes e dois pavilhões multiusos.
“É a continuação das obras que estavam em execução e a parceria público-privada nomeadamente do edifício municipal e da Casa da Artes, com iniciativa privada do Hospital e do Centro Escolar que estão a ser construídas” refere o autarca José Silvano, acrescentando que há ainda “receitas e transferências do Estado para continuar o apoio social à terceira idade, nomeadamente nos subsídios de parcerias”.
O PS votou contra o orçamento e plano de actividades por considerar que o documento é uma fotocópia do ano anterior.
Alzira Ramos, da bancada socialista, revela que até concorda com a vertente do apoio social, mas falta a aposta no emprego.
“Não houve habilidade em conseguir cumprir os outros orçamentos, o que leva a questionar que este venha a ser respeitado na íntegra” refere. O PS “está de acordo com a parte social que este orçamento pretende financiar, mas não faz o mesmo com a área do emprego que neste momento é um pilar importantíssimo da democracia” salienta.
Já o CDS/PP optou pela abstenção.
Faustino da Cunha explica que “grosso modo o orçamento está bem apresentado, mas está muito empolado nas chamadas receitas de capital pressupondo a realização de grandes investimentos que até agora não têm sido feitos e que vão sendo adiados”.
A CDU votou contra porque não concorda com as prioridades estabelecidas que, no entender de Fernando Pilão levam a que o concelho perca centralidade e dessa forma não gera condições para a criação de empregos e aumenta a desertificação.
“É o seguimento da mesma política que vem sendo praticada até agora no concelho de Mirandela e nós sempre discordámos dela, pois entendemos que devia haver mais transferências para as juntas de freguesia”.
Escrito por CIR