Seg, 08/03/2010 - 15:42
O anfitrião, José Silvano, explica que o objectivo desta iniciativa “é criar o gérmen de uma comissão que seja capaz de contactar autarcas e a massa critica de Trás-os-Montes e Alto Douro para saber se esta gente ainda está arreigada com a sua génese ou se já a perdeu e em face disso é a favor de uma região norte descurando a região transmontana”.
Para o autarca “é isto que temos de passar a discutir porque não vale a pena meia dúzia andar a defender a região de Trás-os-Montes e Alto Douro contra uma opinião maioritária que é a favor de outro tipo de regionalização”.
Provocar uma espécie de teste nos principais actores da região para averiguar se ainda estão ao lado da região de Trás-os-Montes é fundamental, na óptica de Eurico de Figueiredo, que diz estar surpreendido com a mudança de muita gente nesta matéria.
“Aquando do processo da regionalização em 1996, eu era presidente da comissão de administração do território, todos os municípios transmontanos que foram consultados disseram que eram pela região de Trás-os-Montes e Alto Douro à excepção de Mondim de Basto que era a favor da região norte” recorda. “O que me deixa surpreendido neste momento é que praticamente já não se fala na região de Trás-os-Montes e Alto Douro mas sim da região norte” acrescenta.
Já Albano Mesquita não tem dúvidas que Trás-os-Montes tem identidade suficiente para ser criada uma região e que não entende tanta demora para o seu avanço.
“É estranho que haja tantas hesitações acerca de regionalização em Portugal e aqui parece-me que os argumentos contra estão completamente estafados” considera. “quanto mais próximo o poder estiver dos problemas mais será capaz de produzir resultados” salienta
Escrito por CIR