Ter, 21/12/2010 - 11:13
“Primeiro, pagar até final do mandato todas as dívidas a fornecedores. Segundo, que as obras de financiamento comunitário, superiores a 30 milhões de euros nos quatro anos, possam ser executadas – e a câmara tem de ter 15 por cento desse valor – e terceiro, que no final disto tudo a câmara fique reorganizada e sem despesa corrente tão elevada para o futuro.”
A oposição votou contra. Baltazar Aguiar, deputado da bancada do PS, classificou este documento como o orçamento dos 3 D´s, e explica porquê.
“Desespero por não poder esconder por mais tempo que o rei vai nu e que todas as obras eram para enganar os mirandelenses. Desnorte e desorientação porque Mirandela não tem estratégia nem um projecto âncora.”
Do PP, Luís Sousa, justifica o voto negativo com os “cortes cegos” anunciados para 2011. E afirma que em nada vão beneficiar a população do concelho.
“O plano de contenção não foi distribuído pela Assembleia e os cortes estão a ser feitos a eito”, sublinhou.
Já Fernando Pilão, da CDU, considera que este orçamento é repetitivo.
“É mesma política que tem sido seguida nos anos anteriores. Temos votado contra nos outros anos e, por uma questão de coerência, vamos votar contra. Até porque tínhamos um plano alternativo.”
O orçamento tem um valor global de aproximadamente 39 milhões de euros, menos 8 milhões que o deste ano.
Escrito por CIR