Seg, 19/09/2011 - 09:13
O objectivo é prestar todo o tipo de apoio a ex, actuais e futuros emigrantes.“É um serviço de atendimento a um conjunto de emigrantes de primeira, segunda e terceira gerações que até querem regressar. Muitas vezes chegam cá e não têm um ponto de referência para os ajudar com documentos ou a resolver problemas práticos” refere o presidente da câmara, acrescentando que “pode ser um veículo para fixar população”.A comunidade emigrante de Miranda do Douro está espalhada pela União Europeia e América Latina.Artur Nunes salienta que este gabinete pode ser também um ponto de encontro. “Um dos requisitos que sugerem à câmara tem a ver com património, querem informação sobre heranças” afirma o autarca. “Este gabinete por ser um veículo de informação permanente de famílias que por vezes querem comprar casas dos familiares mais antigos” acrescenta.O protocolo para a criação do gabinete foi homologado pelo secretário de estado das Comunidades Portuguesas.José Cesário realça que este serviço pode estimular a economia local.“Através destes gabinetes são tratados processos de segurança social que permitem a entrada no município de valores que vêm do estrangeiro e correspondentes a pensões de pessoas que aqui residem. Nalguns casos são dezenas de milhares de euros” exemplifica o governante para quem esta é uma forma de “ajudar a fixar pessoas e ao mesmo tempo a captar investimento. As pessoas compram residências e trazem amigos”. Mas por outro lado, salienta que “depende também do município dar ao gabinete uma dimensão mais económica vocacionando-o para o aconselhamento ao nível empresarial”.
O Gabinete de Apoio ao Emigrante vai ficar instalado no ex-edifício da UTAD.
Escrito por Brigantia
