Sex, 17/07/2009 - 08:09
Na região têm corrido rumores de que poderá haver um abaixamento de 20 mil pipas em relação a 2008, mas o presidente da Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, e simultaneamente presidente do Interprofissional, frisa que não passam de boatos alarmistas.
“As pessoas que dizem isso não fazem contas nem têm números” afirma Vilhena Pereira.
O ano passado foram beneficiadas 123.500 pipas e este ano é mais que certo que o quantitativo vai baixar.
Até porque em 2008 a comercialização de Vinho do Porto caiu cinco por cento. “No fim de 2008 há um abaixamento da comercialização do vinho do porto que tem efeitos directos na quantidade do vinho do porto que se vai fazer porque é aí que se determinam as expectativas do comércio” por isso, segundo e responsável “se há tendência para a comercialização baixar faz pouco sentido que se aumente a produção”.
Por outro lado, o presidente do IVDP salienta que o negócio do Vinho do Porto tem de correr bem para a Produção e para o Comércio, mas tendo sempre em conta a conjuntura económica do momento. “Se o benefício baixar não é nenhuma catástrofe porque tem de baixar naturalmente”.
Vilhena Pereira acrescenta que o problema é haver excesso de vinho acumulado na produção, o que obriga a equilibrar os quantitativos do que se produz e do que se consegue vender.
É certo que o quantitativo do benefício vai descer este ano, mas não há qualquer certeza que a redução seja de 20 mil pipas em relação a 2008, o que fixaria em 103.500 o número de pipas a transformar em Vinho do Porto.
Escrito por CIR