Seg, 06/10/2008 - 10:39
O solo seco e o vento foram os maiores obstáculos no combate às chamas. Este incêndio acontece depois de terminada a fase mais crítica, a denominada fase Charlie. Para José Fernandes o combate ás chamas não foi mais difícil por isso. “Embora oficialmente não estejam mobilizados tantos meios, os bombeiros, felizmente, vêm aos incêndio e colaboram, independentemente das fases”, garantiu o Comandante. Quanto à necessidade de se socorrerem de meios espanhóis, o responsável adianta que “está estabelecido que quando o incêndio é no limite da fronteira, do nosso lado ou espanhol, num limite de 15 quilómetros, as forças actuam”. Já Melo Gomes, do Comando Distrital de Operações e Socorro de Bragança, lamentou a redução de meios da fase Delta em relação à fase Charlie, sublinhando o trabalho do voluntariado. “Na fase Charlie tínhamos 200 homens, com 40 equipas e neste momento temos 12 equipas com 60 homens e só um meio aéreo”, realça ao mesmo tempo que distingue a mobilização do pessoal voluntariado. Recorde-se que na fase Charlie, considerada a mais crítica a nível de incêndios, no distrito de Bragança foram registadas pelo Centro Distrital de Operações de Socorro 350 ocorrências, ao que corresponde uma área ardida de 765,5hectares.
Em nota enviada às redacções, o Governo Civil do Distrito de Bragança afirma que houve uma resposta “ rápida, eficaz e coordenada aos fogos florestais, permitindo, dessa forma, minorar os seus efeitos”, isto apesar do aumento do número de ocorrências e de área ardida em relação 2007.