Qui, 18/12/2008 - 10:28
José Castro da CDU levantou estas questões na última assembleia municipal de Bragança e alega que o equipamento “tem exercícios negativos, falta de investimento, o que faz com que o funcionamento seja deficitário e tenha resultados negativos”.
O deputado municipal acusa ainda a autarquia de não ter disponíveis os relatórios de contas do equipamento. “Foi-nos dito pelo executivo que esses relatórios de conta estavam aqui nos serviços da Assembleia e podiam ser consultados a qualquer momento, mas nunca estiveram aqui”, refere. José Castro adianta ainda que “ o que o executivo fez chegar aqui foi apenas um hipotético plano de actividades para 2009”.
Recorde-se que o matadouro é propriedade da câmara municipal de Bragança desde 2007.
Jorge Nunes, o autarca local, rejeita que haja falta de acesso aos relatórios. Ainda assim, admite que a situação financeira do matadouro poderia ser melhor e que o equipamento está subaproveitado. “A situação do matadouro podia ser melhor, mas não é a que se fala”, diz Jorge Nunes. O autarca diz que “em traços gerais o matadouro tem maior capacidade instalada relativamente aos serviços que presta, mas a situação não é má” O presidente da câmara garante que o problema do matadouro não está na qualidade dos serviços, mas sim da economia de mercado.Actualmente o matadouro de Bragança abate 400 toneladas de animais por ano quando a sua capacidade pode ir até às 750 toneladas.
Escrito por Brigantia