Qua, 25/02/2009 - 08:22
O trabalho foi desenvolvido por dois antropólogos.
Do lado português, António Tiza revela que as máscaras são semelhantes mas também têm algumas diferenças.
“Existe uma grande afinidade entre as nossa tradições e as da província de Zamora” refere o investigador salientando, no entanto, que “cada uma é como é porque embora sejam semelhantes também há coisas diferentes”.
Do lado espanhol, Jesus Nuñez confessa que esta cultura está mais presente nas terras transmontanas onde a tradição é mais preservada.
“Portugal ainda mantém esta tradição mais pura enquanto que Espanha está um pouco contagiada de alguma modernidade” afirma o autor espanhol.
Este estudo foi encomendado pela câmara municipal de Bragança.
O presidente Jorge Nunes justifica a necessidade desta investigação pelo facto de os visitantes do Museu da Máscara “quererem levar algo mais importante para estudar e por isso precisamos de documentação mais estruturada e este livro vai mais longe em termos de investigação”.
Deste estudo resultou uma publicação que reúne toda a informação sobre as festividades de Inverno nas duas regiões.
Escrito por Brigantia