Sex, 02/10/2009 - 09:19
“O problema mais dramático que o meio rural atravessa neste momento é a falta de água no Verão, bem como os regadios tradicionais para a agricultura que é um dos pilares básicos da sustentabilidade do meio rural” refere o candidato.
José Castro considera ainda “pura propaganda” a ideia defendida pelo actual presidente da câmara de que o concelho conheceu um ciclo impar de investimento.
“É pura propagada porque se formos ver, de forma relativa, foi um dos menores ciclos de investimento quando comparado com as outras capitais de distrito, por isso ele diz que é uma vitória de Pirro, porque nós sentimos isso na pele” considera.
Na mesma entrevista, José Castro defende ainda a passagem do Instituto Politécnico de Bragança, onde é professor, a universidade.
Segundo diz, por uma questão de estatuto. “É mais um caso que sempre que se vota em PS ou PSD é manter o estatuto politécnico e o IPB tem competências, dimensão e implantação local muito superior a outras universidades do país” afirma, acrescentando que “é um crime que lesa a região manter o estatuto politécnico porque os financiamentos entre politécnico e universidades são muito diferentes, nós recebemos muito menos”. Por outro lado, “as oportunidades de projectos a que nos podemos candidatar, são muito diferente bem como as oportunidades de ensino e por isso é muito injusto que se mantenha este estatuto”.
José Castro fala ainda da regionalização, defendendo a criação de uma região de Trás-os-Montes em vez de uma única região norte.
Uma entrevista para ouvir na íntegra depois das 9h00, com repetição às 21h00.
Escrito por Brigantia