Qui, 11/03/2010 - 10:39
“Mandei lá a minha prima a buscar o meu filho e não o deixaram vir. Tiveram de telefonar para mim para dar autorização” conta, acrescentando que “quando deviam ter tomado precauções, não as tomaram”.
Amália continua revoltada com o silêncio da escola e não entende como foi possível deixarem sair o Leandro em horário escolar.
“Eles estão lá todos os dias têm obrigação de ver o que se passa dentro da escola. Aqueles portões estavam sempre abertos, entrava e saía quem queria e nunca perguntavam quem era” refere.
Os pais confirmam que o director da DREN já os contactou e terá deixado a garantia que vai fazer todos os possíveis para encontrar respostas para o desaparecimento do Leandro.
Um inspector já está no terreno, mas a conclusão do inquérito só deve acontecer dentro de oito dias.
Está também em curso um inquérito judicial a cargo da PSP que só deve ser entregue ao Procurador do Ministério Público no início da próxima semana, para depois redigir o despacho.
Entretanto, a melhoria do tempo leva as autoridades a acreditarem que é possível recuperar o corpo da criança.
Apesar disso, a mãe de Leandro está pessimista.
“A minha esperança já não é nenhuma. Gostava que aparecesse, mas já perdi totalmente as esperanças porque já lá vão nove dias e ainda não apareceu” conclui.
Escrito por CIR