Sex, 03/06/2011 - 16:15
Na altura, estava em desenvolvimento o Projecto Trampolim e, por isso, a candidatura não pôde ser feita. Agora, o protocolo foi assinado e serve para dar continuidade a algumas acções deste anterior projecto, mas há novas vertentes. O plano de acção ainda não está definido, mas Sílvia Garcia enumera algumas das áreas que serão abrangidas pelo CLDS.“O plano de acção virá a ser aprovado posteriormente pela rede social, conselho local de acção social e câmara municipal e depois passaremos à sua implementação” refere, adiantando que “vamos continuar a trabalhar com as instituições do concelho, com os beneficiários do rendimento social de inserção, desempregados de longa duração e vamos continuar a desenvolver actividades de animação sócio-cultural por todo o concelho”.Haverá ainda, para os mais empreendedores, uma pessoa da área da Economia a esclarecer dúvidas em relação à criação da própria empresa.“Vamos ter alguém da área da economia para dar apoio a qualquer pessoa que queira avançar para a criação de uma empresa e do seu próprio posto de trabalho”.A vereadora da cultura na Câmara de Macedo admite que no concelho há muita gente desempregada e a receber o rendimento social de inserção. Situação que pode agravar-se com os tempos de crise. O CLDS é uma forma de trabalhar continuadamente com este público-alvo, para que possam passar à vida activa deixando de receber um subsídio.Teresa Barreira, directora distrital da Segurança Social, refere que a entidade promotora irá receber 450 mil euros para desenvolver o projecto durante três anos.“Envolve uma transferência de 150 mil euros por ano sendo que pode aproveitar-se uma verba inicial de 75 mil euros para obras de adaptação, sobretudo gabinetes de apoio à formação” explica.Este financiamento é comparticipado pelo POPH.No distrito e Bragança existem CLDS em Alfândega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Vinhais e agora Macedo de Cavaleiros.
Por agora, o projecto não deve chegar a mais concelhos do distrito.
Escrito por CIR
