Qui, 18/03/2010 - 09:11
Sílvia Garcia, a vereadora de Educação e Cultura, diz que é preciso alguma abertura da Segurança Social para resolver o problema.
“O que consta do diagnóstico é que existe uma falta de resposta ainda bastante elevada, assim como relativamente à população idosa. Também temos um problema grave, que passa pela não celebração de acordos com a Segurança Social, porque em termos de instituições locais felizmente são bastante activas e estão dispostas a cobrir o concelho na totalidade. Basta para isso a Segurança Social protocolar esses serviços com eles”, sustenta.
Desde que foi implementada a rede social que não tem havido apoios financeiros do Estado.
Neste momento, os custos são suportados pelo município e pelos diversos parceiros que já reuniu.
Mas para combater os problemas sociais do concelho macedense foi já apresentado o terceiro Plano de Desenvolvimento Social, aprovado em Fevereiro pelo conselho local de acção social de Macedo.
Ao todo são dez programas a implementar pela câmara municipal ao longo dos próximos dois anos, em áreas como a deficiência, o desemprego ou o empreendedorismo.
“Passam pela sensibilização, principalmente das empresas e comércio local, para a necessidade e benefícios da contratação das pessoas com deficiência. Temos ainda a criação de uma residência para portadores de deficiência, através da Cercimac, que já foi aprovado com apoio de 75 por cento. Queríamos também o apoio domiciliário para estas pessoas”, explicou.
Ora, o C3, “Comigo, Contigo, Connosco”, é precisamente um dos dez projectos do Plano de Desenvolvimento Social a implementar nos próximos dois anos e destina-se a famílias de etnia cigana.
“É um projecto trabalhado por diversas instituições, que tem como objectivo trabalhar com as etnias e famílias estruturadas.”
Outro dos projectos a realizar será uma rota de recolha de cartão no centro de Macedo, que abrange professores do 1º ciclo, presidentes de junta, hotelaria e restauração e desempregados.
Escrito por CIR