Loja do Cidadão em Bragança continua sem data e sem local definido

PUB.

Sex, 13/02/2009 - 10:17


O governo já mostrou interesse em instalar uma loja do cidadão em Bragança, mas até agora não há localização definida. A autarquia diz que é competência da administração central e critica as instalações de outros serviços públicos.

A instalação de uma Loja do Cidadão na cidade de Bragança continua num impasse.

O Governo anunciou há mais de um ano a vontade de dotar a capital de distrito com este serviço, mas certo é que os brigantinos continuam a aguardar.

 

O presidente da câmara diz que estes e outros investimentos estão a cargo da administração central. “Tal como o Centro de Formação da Escola Nacional de Bombeiros, são assuntos que competem à administração central”, garante Jorge Nunes. “Por isso é a ela que compete responder e resolver esse problema porque foi assim que foi assumido publicamente”, justifica ainda. Segundo o edil “a câmara manifestou total disponibilidade para colaborar neste processo para ser encontrada uma solução”.

Recorde-se que autarquia e governo ainda não se entenderam em relação à localização da loja.

O município pretende que fique na zona onde está situada a segurança social, já a administração central aposta no centro histórico.

 

Esta parece ser também a opção que mais agrada os brigantinos. “A cidade tem de evoluir e a Loja do Cidadão era uma mais valia”, indica uma habitante. “Na minha opinião devia ficar na Rua Direita porque é uma rua que está com tendência a acabar e se estiver tudo localizado lá para cima esta zona histórica vai acabar”, acrescenta a mesma.

 

Opinião idêntica tem uma outra brigantina que garante “é uma coisa que devíamos ter porque é muito útil e devia ficar numa zona central perto dos bairros”.

  

Outros há que desconfiam que a Loja do Cidadão não se venha a concretizar. “É só propaganda”, disse um local à Brigantia.

 

A propósito da loja do cidadão Jorge Nunes lançou ainda algumas críticas às instalações que ocupam alguns serviços públicos da capital de distrito. “Há serviços na cidade que carecem de instalações adequadas como por exemplo a Conservatória do Registo Predial precisa de mais área”, denuncia. Outro exemplo para Jorge Nunes é a GNR “ que precisa de instalações de vez, pois passam por aí os ministros e secretários de estado e há só declarações de boas intenções mas não acontece nada”. O autarca fala ainda dp serviço das Finanças que estão dispersos pela cidade. “Bragança é uma capital de distrito, não terá direito a um edifício condigno para instalar esses serviços?”, questiona o edil.

 

Contactado pela Brigantia, o Governador Civil de Bragança preferiu não reagir às críticas de Jorge Nunes.

Ainda assim, quanto à Loja do Cidadão o governador civil diz que pode haver desenvolvimentos em breve.

Escrito por Brigantia