Ter, 29/09/2009 - 09:10
Ainda na ressaca das legislativas, os partidos acreditam que os resultados das últimas eleições podem ter grande influência na escolha dos presidentes de câmara.Do lado do PSD, o presidente da distrital Adão Silva, acredita que vai manter o poder nos concelhos com autarquias laranja e espera conquistar algumas aos socialistas graças às coligações com o CDS/PP.“O PSD ganhou em todos os concelhos onde é câmara, com excepção de Alfândega da Fé, mas com uma escassa margem e ainda consegue ganhar em mais dois concelhos onde o PS é maioritário como é o caso de Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo” refere Adão Silva.“Mas depois temos de pensar que em Alfândega temos uma coligação, tal como em Carrazeda de Ansiães, Freixo e Torre de Moncorvo” acrescenta. “Tudo isto é um anúncio de reforço de resultados onde nós tínhamos uma sensação de maior dificuldade e pode até ser indiciadora de uma vitória do dia 11”. O presidente da federação distrital do PS, Mota Andrade, também se manifesta optimista em relação aos resultados das eleições autárquicas, avançando alguns prognósticos de novas conquistas.“São resultados animadores e por isso espero que dentro de 15 dias possamos comemorar uma vitória do PS que é ter mais câmaras do que as actuais quatro” afirma Mota Andrade. “Os resultados deixam-nos muito boas expectativas” salienta. “Alfândega da Fé é uma grande aposta e nós ganhámos, em Miranda do Douro houve quase um empate e em Bragança ganhamos muitas freguesias”. No entanto, os analistas políticos dizem que não deverá haver influência.José António Ferreira baseia-se na história para sustentar que o efeito de contaminação é pouco provável.Dá até o exemplo dos actos eleitorais de 2005. “Apesar de o PS ter ganho pela primeira vez as eleições legislativas, não obteve um número maior de câmara municipais no distrito conseguindo vencer apenas quatro das doze que o distrito tem” explica José António Ferreira.Tudo em aberto, por isso, para o próximo dia 11 de Outubro, dia que em a população é novamente chamada às urnas mas desta vez para eleger os órgãos locais. Escrito por Brigantia