Jorge Nunes acusa candidato do PS de querer uma “charca” em Montesinho para abastecer Bragança de ág

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Seg, 21/09/2009 - 09:54


Desenvolver a economia e prestar apoio social aos mais carenciados. São estas as bases da candidatura de Jorge Nunes a um quarto mandato à câmara de Bragança.Ontem, durante a apresentação pública de todos os elementos da lista social-democrata e dos candidatos às 49 freguesias, Jorge Nunes acabou ainda por acusar o candidato do PS de ter falhado na instalação da Loja do Cidadão e na resolução do problema da barragem de Veiguinhas. 

“O candidato do PS gostava de ter uma charca em Montesinho. Mas o concelho não se governa com uma charca. Tem uma barragem construída e precisa de mais uma barragem. Um candidato que representou o Governo durante vários anos porque não ajudou a resolver o problema do estudo de impacto ambiental?” Quanto à Loja do Cidadão, Jorge Nunes diz que “quem tem a responsabilidade de resolver esse problema” é a Administração Central. “Sempre lutámos e dissemos que queríamos a Loja no centro da cidade, e apresentámos alternativas. Quem está em falha é o candidato do PS que representava o Governo e tinha obrigação de fazer alguma coisa pela terra.”  Numa apresentação que juntou menos gente do que há quatro anos, foi notada a ausência do número dois da lista laranja à Assembleia da República, Adão Silva.“Não sei as razões. A equipa de deputados esteve e o cabeça de lista usou da palavra. Não há falta de apoio da distrital. Mas quem é soberano é o povo. Quem decide são os cidadãos e não os partidos”, sublinhou Jorge Nunes.Depois de ter estado em Vimioso, Adão Silva parou em Argozelo, na apresentação da lista laranja àquela junta de freguesia, uma cerimónia agendada para a mesma hora que a de Jorge Nunes. Ultrapassado parece estar o desconforto com a nomeação de José Ferreira Gomes como cabeça de lista às legislativas. “O primeiro contacto que tive com o candidato foi referir-lhe que a minha ideia é que os deputados devem ser da região, porque actualmente os que são eleitos viram as costas à região que os elegeu e tornam-se mais centralistas que os centralistas de Lisboa. Esse modelo de representação parlamentar não me agrada e não o apoio. Disse-lhe isso frontalmente mas não significa que não seja o nosso candidato no distrito.”  Quanto a propostas, Jorge Nunes mostra especial atenção aos problemas sociais causados pela crise e promete novas instalações desportivas.“A área da economia, do social. O abastecimento de água ao concelho. Na área desportiva, com novas instalações. Ajudar as famílias mais fragilizadas, porque estamos numa situação em que a crise lança para o desemprego várias pessoas devido à falência de pequenas e médias empresas. Queremos também revitalizar núcleos históricos também no mundo rural.” Depois dos quase 64 por cento registados na votação de há quatro anos, Jorge Nunes pretende agora reunir mais votos que todos os restantes cinco candidatos e manter os cinco vereadores na autarquia. 

Recusou a ideia de haver um clima de medo entre os funcionários da câmara, lembrando que agora termina “um grande mandato”.

Escrito por Brigantia