Qui, 01/10/2009 - 10:03
Em entrevista à Brigantia, questiona ainda o financiamento desta candidatura independente.“Não gosto de discutir isso porque é dar importância a uma coisa que não a tem” refere. “Mas há coisas que me surpreendem, porque que é que ele não regularizou a situação dele com o partido?” questiona. “Mas vê-se que é uma candidatura que tem meios” observa. “Eu ainda gostava de saber se onde vêm os meios para essa candidatura, porque a minha recebe fundos directamente do Orçamento de Estado, mas a dele não e é importante saber quem o apoia e quem está por detrás dele”.O candidato do PS não coloca a hipótese que esta candidatura independente venha a ser retirado ao partido um dos dois vereadores. “Não ponho a hipótese de ele ganhar qualquer vereador nem a mim nem a ninguém” considera. Jorge Gomes não criticou só Humberto Rocha.Diz também que Jorge Nunes não deveria ter-se recandidatado. “Quando o actual presidente de câmara afirmou há quatro ano, na tomada de posse, que jamais voltaria a ser candidato, eu entendi isso como atitude de um político sério porque sabe sair na hora certa” refere, acrescentando que “ao fim de 12 anos, as pessoas começam a viver a câmara de uma forma muito mais intensa internamente e menos preocupado com o bem-estar do cidadão”. Nesta entrevista, o candidato do PS critica o projecto da criação do aeroporto regional em Bragança, considerando que é uma obra megalómana e que não vai trazer retorno ao concelho.“Acho que é uma proposta como outros projectos que foram feitos e são sobredimensionados para a nossa região” refere. “Não podemos continuarmos a desenvolver projectos megalómanos que depois não têm retorno rigorosamente nenhum para o desenvolvimento” acrescenta.“Dizia-se que poderia servir de suporte ao aeroporto Sá Carneiro. Isso é para rir” ironiza. “Mas estão à espera que seja desviado algum avião do Porto para Bragança porque lá está nevoeiro”. Jorge Gomes fala ainda na colocação em Bragança da Escola Nacional de Bombeiros.Uma projecto que acabou por esmorecer.O ex-governador civil considera que não tem lógica enviar bombeiros para fora do distrito para terem formação.“Nós tínhamos aqui em Bragança uma escola que dava formação para operadores de central e vinham bombeiros de Olhão para apreender a atender um telefone” critica, defendendo que “quem se deve deslocar são os monitores e dar formação ás áreas necessárias nas próprias infra-estruturas dos bombeiros”.
Uma entrevista para ouvir da íntegra a partir das 9h00 e em repetição às 21h00.
Escrito por Brigantia
