Izeda reivindica equipa permanente nos bombeiros

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Ter, 14/04/2009 - 08:36


Izeda quer ter uma Equipa de Intervenção Permanente no Corpo de Bombeiros local, que possa acudir mais rapidamente às populações. Na última Assembleia Municipal foi aprovada, por unanimidade, uma moção a apoiar essa vontade.    

A presidente da junta de Freguesia diz que seria uma medida importante para Izeda, até porque criaria mais cinco postos de trabalho.

“Além da criação de postos de trabalho, que é sempre importante, também está em causa a prontidão do socorro às populações, pois esta equipa está sempre alerta para qualquer tipo de acidente que possa ocorrer” explica Rosa Pinto.

  

A câmara de Bragança até está disponível para incentivar a candidatura, mas desde que isso não implique mais encargos para o município, para além dos cerca de 40 mil euros anuais já dispensados aos bombeiros de Izeda.

Rosa Pinto acredita, ainda assim, que o projecto é possível. “Tem todas as condições para avançar uma vez que a câmara já manifestou a intenção de apoiar mas com o dinheiro que já transfere mensalmente para a corporação de bombeiros de Izeda” refere a autarca.

 

Já o comandante dos Bombeiros de Izeda explica que o projecto é financiado em 50 por cento pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, cabendo os restantes 50 por cento às câmaras municipais.

Por isso, seria necessário mais dinheiro, porque a verba actual destina-se a pagar os operadores da central telefónica.

 

No entanto, João Lima está disponível para um entendimento com a autarquia. “Nós até podíamos arcar com uma parte desses 50% que pertencem à câmara” refere o comandante.

O concurso para as equipas permanentes já terminou em Outubro, mas nenhuma das candidaturas nacionais foi ainda aprovada.

 

As Equipas de Intervenção Permanente são compostas por cinco elementos, cada um deles com um custo de cerca de 600 euros, e seria instalada uma por concelho.

Mas Bragança poderia ser uma excepção. “Inicialmente criava-se uma equipa em cada corpo, mas depois nos concelhos onde houvesse dois corpos de bombeiros a Autoridade Nacional acabou por aceitar no segundo quartel” refere João Lima.

Escrito por Brigantia