IPB entre instituições europeias com maior mobilidade de docentes

O vice-presidente do IPB e coordenador do programa Erasmus na instituição, salienta que a posição do politécnico é comparada com as maiores universidades europeias. “Não são dados de comparação nacional mas sim internacional, o IPB está no top 100 das intuições europeias que mais trocam docentes em termos da mobilidade Erasmus”, garante Luís Pais destacando que “isto não é um indicador relativo, ou seja não é relativo à dimensão do IPB que em termos europeus tem uma dimensão pequena, mas em termos absolutos”. “Nós estamos no top 100 mesmo comparando com instituições que têm uma dimensão bastante maior que a nossa e é portanto para nós um grande orgulho estar nesse top 100 a nível europeu”, revela o vice-presidente do IPB.

Este ano, estão envolvidos na mobilidade de estudantes mais de 300 alunos, sendo que o IPB vai enviar cerca de 170 e receber 150. Luís Pais revela os países que mais procuram o IPB. “Temos muita procura da vizinha Espanha, pela proximidade, pela facilidade linguística, mas temos toda a zona da Europa sul, nomeadamente Itália, Grécia, que é uma componente importante na Escola Agrária”, realça o representante do IPB acrescentando que “também temos uma presença importantíssima, que receber, quer enviar para a Europa de Leste, para a República Checa, a Lituânia, a Eslovénia”. “Temos muita procura e muitos alunos interessados em ir”, conclui Luís Pais.

Quanto à mobilidade de docentes, o IPB movimenta este ano cerca de 90 professores.

Isabel Mancillas, uma docente da Universidade de Valladolid, em Espanha e que participa neste programa, realça a importância do Erasmus. “É uma oportunidade fantástica para que professores da toda a Europa se conheçam, vejam diferentes formas de fazer o mesmo”, considera a professora espanhola. “É fantástico que o IPB organize este tipo de eventos porque é a única forma de reunirmos todos e falarmos do que é realmente importante”, salienta Isabel Mancillas referindo o exemplo “como podemos invocar o espaço europeu no ensino superior, como se estão a fazer as coisas nos distintos países”. “É muito interessante”, assinala a docente.

Este ano, o IPB recebeu 225 mil euros para financiar o programa Erasmus e 130 mil para Programas Intensivos, sendo que em Portugal, o politécnico é responsável pela oferta do maior número destes cursos de curta duração.