Qui, 11/10/2018 - 12:17
O foco desta edição da iniciativa, que já passou por Lisboa e Guimarães, foi para os desafios do Pacto de Autarcas, quanto ao investimento sustentável e empreendedorismo inovador na região. Um desses projectos é o "Life Adaptate" que o município já acolheu, como conta Berta Nunes, presidente da câmara municipal de Alfândega da Fé: “este projecto já está a ser implementado e tem como objectivo ter acções demonstrativas e piloto que possam contribuir para a mitigação e a adaptação ao fenómeno das alterações climáticas. O que vamos fazer com este projecto é a construção de um lago na Serra de Bornes, que possa servir para a rega e para o combate aos incêndios. Depois deste há outro projecto que vai servir para coberturas de viaturas utilizando painéis solares, para auto consumo que vai estar situado junto ao armazém municipal”.
A IrRADIARE é uma empresa que tem estado a apoiar projectos de Alfândega da Fé, com destaque para as alterações climáticas. Uma das responsáveis da empresa, Elsa Nunes, explica que o Smartathon é um espaço de discussão “para a criatividade para encontrar respostas a desafios que já são antigos, embora para muitos deles nós só estejamos despertos nos anos mais recentes. Viemos falar dos desafios da sustentabilidade e como podem enquadrar o empreendedorismo, na medida em que há um conjunto de novas dinâmicas e áreas de negócio para atrair jovens e novos empreendedores para esta região”.
Do Instituto Politécnico de Bragança esteve ainda Jorge Sampaio que explicou o que a instituição tem feito nos últimos dez anos em relação à captação de alunos para criarem empresas e se tornarem jovens empreendedores na região, nomeadamente no Brigantia Ecopark, em Bragança: “aquilo que temos vindo a fazer nos últimos 10 anos, é criar condições para que os nossos jovens se estabeleçam enquanto empresários e se fixem na região, com um papel positivo no combate à desertificação. Temos 43 empresas instaladas e 3 projectos para implementar até ao final do ano, ou até Fevereiro do próximo ano. São 180 postos de trabalhos, com 2,5 milhões de euros de investimento directo e destas 43 empresas, vamos ter 29 ainda activas.”
Foram ainda debatidas questões sobre o clima, a energia, a mobilidade e o empreendedorismo, entre outras que fazem parte das prioridades de uma Smart Community.
Escrito por Brigantia