Seg, 17/08/2009 - 11:52
Segundo Jorge Nunes, o presidente da câmara de Bragança, são já 90 os espaços recuperados nos últimos anos.
“Izeda fica muito bem, com uma casa do povo moderna, com um salão para a parte polítiva, social, cultural, desportiva, e com um museu que em princípio estará instalado no final de Setembro. Já o Motocruzeiro dispõe agora de uma sede moderna, que será um espaço de convívio e união. Quanto à junta de freguesia, fica num espaço de grande nobreza”, avaliou, deixando mesmo a ideia que a câmara fica agora a perder. “Se o município tivesse, noutra dimensão, um edifício desta qualidade, estaria melhor do que o que está agora. Mas é preferível que as juntas se instalem bem. Nos últimos anos foram construídos ou reabilitados 90 edifícios”, sublinhou.
O centro de convívio de Izeda custou cerca de 400 mil euros.
Já a sede da junta de freguesia de Santa Maria chegou quase aos 500 mil, mas já está aberta há dois anos.
Jorge Novo, o presidente da junta, explica que isso ficou a dever-se ao facto de terem sido só agora “finalizadas as obras principais”. “São estruturas que vão estar ao serviço de toda a população, quer da freguesia quer do concelho. Estamos a falar do auditório do salão nobre, com 70 lugares, e de uma sala de formação onde se podem realizar várias iniciativa, desde os cuidados infantis, de saúde, da alimentação…”
Este edifício situa-se em frente ao museu Abade de Baçal, em pleno centro histórico, e já serviu de banco e centro de saúde, antes de entrar em avançado estado de degradação. Agora foi recuperado.
Quanto ao Motocruzeiro, finalmente assentou arraiais, 20 anos depois da sua fundação. Ao longo das últimas duas décadas andou com a casa às costas mas só há três arrancaram as obras num terreno cedido pela autarquia, junto à saída norte da cidade.
“O Motocruzeiro começou a destacar-se de início dos poucos motoclubes que havia. Mas como não tínhamos instalações na altura e as que havia não eram minimamente dignas, o projecto começou logo a ser idealizado nessa altura. Mas foram cerca de três anos desde que arrancou o projecto e foi implantada a primeira pedra. Se houvesse dinheiro disponível teria acontecido muito mais depressa.”
Agora que o sonho está cumprido, Francisco Vara diz que a sua obra está feita mas garante que ainda é cedo para sair da presidência.
No entanto, assegura que esta é uma sede para todos os sócios e pede mais críticas construtivas à oposição.
As obras custaram cerca de 150 mil euros, 114 mil comparticipados pela autarquia. Inclui um bar, espaço para reuniões, parte administrativa e espaço de convívio para os mais de 800 associados.
Escrito por Brigantia