Houve menos crimes no distrito de Bragança em 2009

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Ter, 30/03/2010 - 11:00


A criminalidade baixou no distrito de Bragança no ano passado. A conclusão é do Relatório de Segurança Interno do Ministério da Administração Interna.

Comparativamente a 2008, no ano passado houve uma redução de mais de 12 por cento nos crimes contra o património, como roubos e burlas, o que equivale a menos 240 crimes deste género relativamente ao ano anterior.

Também na categoria de crimes contra pessoas houve uma ligeira diminuição. Em 2009 registaram-se menos nove do que em 2008, ou seja, menos 0,6 por cento.

 Nesta categoria estão incluídos homicídios (há o registo de 35 durante o ano passado), ofensas à integridade física (mais de 700), ou crimes contra a honra.

Nota ainda para as duas violações e quatro abusos de menores ou dependentes.O Governador Civil de Bragança, Jorge Gomes, considera, por isso, que Bragança é um distrito seguro. “Felizmente é. Não se tem sentido aquele tipo de roubo por esticão, que ainda havia há dois anos, nem assaltos a casa. Temos tido um distrito mais seguro e mais tranquilo”, diz Jorge Gomes, adiantando que “Bragança e Mirandela são as áreas mais preocupantes, onde tudo acontece”.

No entanto, o grande aumento verificou-se na categoria de crimes contra a vida em sociedade, com um aumento de quase 23 por cento.

Ou seja, quase mais 200 do que no ano anterior.Neste item estão incluídos os incêndios florestais, que têm a maior fatia (cerca de 500), o tráfico de armas (20) ou a condução sob o efeito de uma taxa de álcool igual ou superior a 1,2 gramas por litro de sangue.

Jorge Gomes explica este aumento com o reforço da “fiscalização das autoridades”, sobretudo na área dos incêndios florestais”. “Não quer dizer que haja mais incêndios mas mais contra-ordenações por as pessoas fazerem fogueiras ou queimadas fora da época permitida. Também na condução sob o efeito do álcool o aumento se deve à fiscalização que houve”, explica.

Nos dados relativos ao distrito de Bragança do relatório de Segurança Interno, destaque para os 15 casos de cheques sem cobertura que resultaram em queixas na polícia e para os 123 condutores apanhados a conduzir sem carta.

Escrito por Brigantia