Qua, 22/06/2011 - 15:43
Algumas testemunhas afirmam que viram o corpo deitado atrás de um carro a partir das 10h00, na berma, mas pensaram que se tratava de um automobilista que estaria a reparar o escape da viatura.Pedro Santos foi o único a parar, já depois das 10h30.“Ía a passar na estrada e vi o corpo deitado na parte de trás do carro” conta. “Reparei que ele tinha sangue na cabeça e já devia estar aí há muito tempo porque o sangue já estava coagulado” acrescenta, salientando que “respirava mas não estava consciente”.Nos prédios junto ao IP4 mora Cândida Rodrigues, que ouviu vários tiros por volta das dez da manhã.“Estava a limpar a varanda e ouvi um tiro. Olhei para aqui pensando era alguém que andava à caça” refere. “Depois ouvi outro. Fui à janela mas não vi nada até que ouvi mais sete tiros, mas não consegui ver nada. Meti-me para dentro de casa não fosse algum tiro parar à minha janela”.No entanto, apesar do barulho, não conseguiu ver ninguém. E confessa que apanhou um grande susto.“Com estas árvores não conseguia ver nada” garante. “Eu assustei-me com os tiros e tive medo que me viesse algum aqui à janela”.A vítima é natural de Maçãs e é utente da Obra Social Padre Miguel, em Bragança.Ao que foi possível apurar, uma das duas balas que o atingiram na cabeça terá ficado alojada.Permanece em observação no Hospital de Bragança, embora já consciente e colaborante.A Polícia, entretanto, recuperou a arma, nas imediações do local, e acredita que se tratou de uma tentativa falhada de suicídio.
Escrito por Brigantia