Sex, 24/07/2009 - 08:19
“Isto é uma realidade que existe mas é pouco visível pois muitas vezes a mulher grávida não sabe a quem pedir ajuda” afirma a directora executiva, acrescentando que “o que nós vamos fazer é criar um instrumento de rastreio que detecte as situações e depois vamos criar procedimentos e boas práticas para apoiar e encaminhar as grávidas a resolver o seu problema”.
Uma novidade avançada esta quinta-feira, dia em que o ACES Nordeste lançou uma campanha de divulgação dos serviços de apoio às vítimas de violência doméstica, com o slogan “É preciso dizer não!”
“Com esta campanha queremos ter duas ou três mensagens que sejam motivadoras da procura de ajuda” explica Berta Nunes, por isso há uma mensagem dirigida às mulheres entre os 25 e os 35 anos que diz “Quanto mais cedo melhor” e outra para mulheres a partir dos 35 com as palavras “Nunca é tarde de mais”.
Em 2008, duplicou o número de pedidos de ajuda aos centros de saúde.
Miranda do Douro foi o concelho que registou maior número de casos. “Neste caso, o centro de saúde conseguiu criar uma rede local englobando vários parceiros que encorajou muito as vítimas a pedir ajuda e foram 16 ao casos, enquanto que nos outros centros de saúde a média anda à volta dos quatro ou cinco” revela a responsável.
No ano passado, os centros de saúde do distrito de Bragança sinalizaram 46 casos de violência doméstica, dos quais 25 resultaram em queixa-crime.
Escrito por Brigantia