Ter, 07/04/2009 - 09:39
A CDU pretendia “repudiar” uma iniciativa do Governo que estabelece a transferência para os municípios de responsabilidades na prevenção e defesa da floresta e “exigir” medidas que favoreçam as autarquias dependentes deste recurso ambiental.
De acordo com Jorge Castro, do PCP, Bragança é “um concelho em que a floresta tem um peso enorme na economia” e entendem a medida do Governo como “o começo da desamortização dos serviços florestais”. “Os municípios que têm mais florestas serão os mais prejudicados”, garante.
Esta moção só teve quatro votos favoráveis, dos dois deputados comunistas, do deputado do Bloco de Esquerda e do presidente da Junta de Freguesia de Rebordãos, Adriano Rodrigues, eleito pelo PSD.
O autarca desta aldeia da serra de Nogueira ficou mesmo “desiludido” com a posição dos seus colegas das aldeias da serra, que se abstiveram.
“Quem deve tratar da floresta é a Autoridade Florestal Nacional. Caso contrário, são mais cunhas a funcionar. O território da serra de Nogueira pertence a três câmaras municipais. Como será feita a gestão? Só limpa uma?”, pergunta Adriano Rodrigues.
Luís Pires, deputado municipal do PS, considera que esta moção “não faz sentido” e, por isso, os socialistas votaram contra.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, não fez comentários sobre a moção da CDU, que acabou chumbada.
Escrito por Brigantia
