Ter, 13/08/2024 - 11:41
Freixo de Espada à Cinta vai ganhar uma Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos. Com a chegada dos paliativos, todos os concelhos do distrito ficarão agora com estes cuidados de saúde disponíveis à população. O protocolo entre a Unidade Local de Saúde do Nordeste e o município já foi assinado e o presidente da câmara de Freixo, Nuno Ferreira, diz que é mais do que justo e merecido para o concelho.
"Este executivo autárquico desde que entrou em funções entrou lofo em negociações com a própria ULS Nordeste e mostramos importância que era ter o cuidados paliativos no município de Freixo de Espada à Cinta. Entendemos que é uma mais valia para toda a nossa população, até porque, infelizmente, à pessoas que padecem que doenças que não têm cura, mas pelo menos, pode-se fazer tudo por tudo, para terem qualidade de vida, nos seus momentos finais. Faz todo o sentido e é de uma extrema importância para o Município de Freixo de Espada à Cinta, isso é algo que o executivo municipal nunca terá problemas em trabalhar, em lutar e em investir, é no campo da saúde que é uma das áreas onde o executivo é sensível", explicou.
A ULS do Nordeste diz que a assinatura deste protocolo cooperação é um passo importante no reforço de parcerias que têm vindo a ser estabelecidas com entidades com intervenção na comunidade, tendo em vista a melhoria contínua dos cuidados de saúde em proximidade disponibilizados à população. O presidente de Freixo esclarece que a câmara também investiu nesta equipa.
"O Município compromete-se a comparticipar também esta unidade dos cuidados paliativos e é um investimento de cerca de 24 mil euros. A ULS Nordeste comparticipa com a parte do centro de saúde, com a equipa multidisciplinar, com médicos especializados e outras valências que fazem parte da equipa. Todas as sinergias estão conjugadas, entre o município e a ULS e o centro de saúde local para trabalhar. É mais uma valência que fica à disposição da nossa população", acrescentou.
Para já ainda não se sabe quantos doentes a equipa poderá cuidar em simultâneo.
"Quando iniciar, e após dois, três meses, teremos a noção de quantas pessoas vamos conseguir apoiar. Aquilo que nós desejamos, com toda a franqueza, é que quanto menos pessoas receber esses cuidados é sinal que haverá mais saúde. De qualquer forma, aquilo que vai acontecer que, infelizmente aconteceu e acontece, pessoas que precisam destes cuidados estão à espera de uma resposta positiva e proativa para colmatar estas falhas", rematou.
À semelhança das restantes equipas, a de Freixo engloba profissionais especializados nas áreas da medicina, enfermagem, psicologia e serviço social e vai desenvolver a sua intervenção em proximidade, ou seja, no local de residência do doente. A equipa deverá começar a funcionar no fim de Setembro.