Qua, 20/10/2010 - 09:20
O presidente da Junta de Mirandela considera importante os políticos saírem do gabinete.
“É um trabalho que achamos que tem sentido e que deve ser feito porque essa é uma obrigação das autarquias locais para sair à rua, falar com as pessoas e resolver os problemas que ela sentem no dia-a-dia” refere Rui Magalhães.
A Junta de Freguesia de Mirandela vai privilegiar as medidas de reduzida dimensão.
“As grandes obras e as grandes intervenções estão todas inventariadas, mas às vezes há pequenos problemas que são importantes para as pessoas e o que pretendemos é conhecer Mirandela em ternos de necessidade de intervenção e resolução de pequenos problemas que influenciam a vida das pessoas” explica.
Apesar da crise, Rui Magalhães diz que é possível ajustar as prioridades à capacidade financeira actual.
Mas acrescenta que não é tempo de grandes obras.
“Acabou o tempo das grandes infra-estruturas. Agora há que pensar noutro tipo de intervenções mais voltadas para as necessidades concretas e objectivas dos cidadãos” afirma o autarca, salientando que “apesar de os tempos serem de crise, as autarquias locais não vão encerrar. Vão ter de continuar um papel activo e social importante que vai ser exigido pelos cidadãos cada vez mais”.
Nesta primeira fase, a iniciativa “Mirandela vista à Lupa” vai contemplar apenas a cidade, e em Junho será a vez do «Roteiro das Anexas» com os mesmos propósitos.
Os cinco elementos do Executivo da Freguesia de Mirandela, que andarão pela cidade durante toda esta semana, estarão devidamente identificados.
Escrito por CIR